quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008



Junto aos núcleos arqueológicos da Ponta do Verde e do Recanto do Verde em Tróia, encontrei este homem, só, mudo. Perguntei se ali vivia, apontou para longe em direcção à cidade, do outro lado do rio. Enquanto os velhos barcos de pesca por ali estiverem ancorados, regressará todos os dias como guardião da praia. Depois disso continuará na minha memória, ali sentado, de olhos fixos nas amarras que os seguram e que só as águas podem levar.

DV

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